O Business e-card é uma solução tecnológica capaz de substituir por completo os cartões de visita tradicionais, trazendo funcionalidades adicionais. Trata-se de uma ferramenta que garante um aspeto cuidado e profissional e é facilmente partilhável através dos canais mais habituais: WhatsApp, e-mail, SMS e Messenger. A par destas, a partilha pode ser feita através da leitura do QR code associado ao cartão, abrindo o mesmo no seu dispositivo. Depois é só carregar em “adicionar aos contactos” e já está. Simples, não?
POR HUGO BRAGANÇA MONTEIRO

Ainda me lembro, porque não foi assim há tanto tempo, de ter a preocupação de trazer sempre comigo na carteira ou na mochila um pequeno maço de cartões de visita em papel sempre que saía de casa para um qualquer evento. Lembro-me principalmente de quando me esquecia deles e de, já nos eventos, bater com o nariz na porta, que é como quem diz: procurar em vão por um cartão que ficara esquecido. No final, lá vinha o pedido de desculpas ao interlocutor e a partilha do número de telemóvel e respetivo email para que a pessoa os inserisse, diretamente, no telemóvel.

A questão que me coloquei por diversas vezes nos últimos tempos é a de como é que andámos tanto tempo com o papel atrás até decidirmos que seria o momento, já com as ferramentas adequadas, de lançarmos o desafio? Felizmente, pudéssemos, com a MindShaker que connosco desenvolveu a plataforma, oficializar os e-cards nas nossas empresas.

Importa, no entanto, recuar um pouco nesta narrativa e explicar que há já bastante tempo que estamos a trabalhar internamente para reduzir a pegada ecológica das nossas empresas. Seja no uso de plásticos, em frotas automóvel mais sustentáveis, em menos caixotes do lixo e na redução de consumo de energia. Até nos presentes tentamos ser mais environmentally friendly. A esta longa lista, felizmente, junta-se a redução ao nível dos consumíveis, como é o caso do papel.

Mas voltemos ao tema deste artigo. Este era, sem dúvida, o momento para lançarmos o desafio e implementarmos os cartões de visita digitais. Por ano, e num universo de cerca de 650 colaboradores, imprimíamos alguns milhares de cartões em papel. Além do trabalho de preparação das maquetes e respetivo pedido de produção, os custos e o impacto ambiental eram significativos. Isto sem falar no mundo corporativo de hoje, em constante mudança e que privilegia o crescimento e oportunidades internas de mobilidade, o que torna este trabalho rapidamente obsoleto. Com esta mudança veio a simplificação de todo o processo e o aumento exponencial da sua eficiência, assim como a redução de impactos financeiros e ambientais.

Hoje, e passadas algumas semanas desde o lançamento, cada colaborador traz consigo, em qualquer um dos dispositivos digitais que utiliza – laptop, tablet ou smartphone – os seus cartões de visita profissionais em formato digital. Cada uma destas pessoas tem acesso fácil e direto a uma plataforma de backoffice que lhes permite uma edição rápida de alguns campos do cartão. Igualmente importante para além dos fatores da edição e da portabilidade é o facto de, em qualquer lugar, estes colaboradores poderem editar e/ou partilhar a sua informação profissional com terceiros através do WhatsApp, Messenger, SMS, entre outras aplicações.

A todas estas opções e possibilidades junta-se a leitura por QR Code que está também disponível. O e-card permite-nos ainda mostrar e partilhar, usando a aplicação que recorre ao Google Maps, a localização dos nossos escritórios.

Para o nosso cliente interno, o destinatário desta nova ferramenta, a experiência tem sido a melhor: pois além de ser visualmente atrativo, o e-card é fácil de transportar, não se esquece em casa (quem se esquece do telemóvel em casa que se identifique) e é muito prático. Neste momento, o seu uso nas nossas empresas – Whitestar, Norfin, Restart Capital e Vilamoura World – é já uma realidade. Primeiro estranhou-se, é verdade, mas está já a entranhar-se.

Com tudo isto, não quero dizer que o tradicional cartão de visita em papel couché, com gramagem alta e revestimento de verniz, não continue a funcionar, quase como um adereço, mesmo já não sendo os mais modernos e práticos, mas que continuam a fazer sentido como “complemento”.

O importante é que sejamos capazes de olhar para o presente e futuro percebendo que as necessidades são hoje diferentes e que a evolução também se faz nestas pequenas coisas como é um simples e-card.

Biografia Hugo Bragança Monteiro

Com 15 anos de experiência em Comunicação, Hugo Bragança Monteiro é Diretor de Comunicação e Marketing da Arrow Global Portugal, grupo no qual entrou em fevereiro de 2016 e que integra a Whitestar Asset Solutions S.A., Norfin, Restart Capital e que tem uma participação em Vilamoura World.

Foi jornalista económico durante praticamente 10 anos, tendo passado pela SIC, onde integrou a equipa de Economia, e pelo Económico TV onde foi jornalista, pivô e coordenador. Durante este período colaborou também com a RTP e SIC em blocos noticiosos sobre mercados financeiros.

É licenciado em Comunicação Social pela Universidade do Minho e tem várias formações em Comunicação, Marketing e Marketing Digital, Mercados Financeiros, entre outras. É o autor do livro “Quem é Oliveira Costa”, Bnomics 2013, e consultor da Câmara de Comércio de Portugal na Irlanda.

Hugo Bragança Monteiro

Com 15 anos de experiência em Comunicação, Hugo Bragança Monteiro é Director de Comunicação e Marketing da Arrow Global Portugal, grupo no qual entrou em Fevereiro de 2016 e que integra a Whitestar Asset Solutions S.A., Norfin, Restart Capital e que tem uma participação em Vilamoura World. Foi jornalista económico durante praticamente 10 anos, é autor do livro “Quem é Oliveira Costa” e consultor da Câmara de Comércio de Portugal na Irlanda