A maioria dos executivos inquiridos na edição de Outubro do estudo de opinião diz que ainda não realizou cortes nas remunerações. E não concorda que o recuo do Governo na TSU (Taxa Social Única) seja negativo para Portugal, como afirmou a Moody’s. Mais de metade dos gestores e empresários discorda ainda da alienação parcial da Caixa Geral de Depósitos, nesta altura

A maioria dos executivos (53,4%) que fazem parte da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) não concorda com a alienação parcial da Caixa Geral de Depósitos (GCD) nesta altura, contra os 39,1% que são a favor da operação.  Esta é uma das conclusões da 11.ª edição do Barómetro ACEGE/OJE/Rádio Renascença/Netsonda.

Quando questionados sobre se a medida apresentada pelo Executivo sobre a Taxa Social Única iria beneficiar directamente as suas empresas, 49,6% dos inquiridos responderam de forma negativa, enquanto 39,8% admitem benefícios directos e 31,6% concordam com a agência Moody’s, segundo a qual o recuo do Executivo vai ser negativo para Portugal. Significa isto que bem mais de metade (66,2%) dos inquiridos discorda da afirmação da agência de notação.

No estudo de opinião mensal, e a menos de uma semana da apresentação do Orçamento do Estado, que inclui um forte aumento fiscal, um quarto (24%) dos empresários cristãos admite que já anda há dois anos a reduzir salários: quando questionados sobre se as suas empresas procederam a reduções salariais, a maioria dos inquiridos (68,4%) afirma que “não”, enquanto 12% respondem que já o fizeram em 2011, e igual percentagem revela que realizou este ano cortes nas remunerações dos funcionários.

“Francamente pessimistas” duplicam
No que concerne a situação que se vive em Espanha, e se o país vizinho deve ou não pedir um resgate total, 58,6% dos respondentes são da opinião de que o Governo chefiado por Mariano Rajoy deve pedir ajuda externa financeira na totalidade, e acabar de vez com as dúvidas sobre se será suficiente apenas uma ajuda à banca. Já  28,6% dos inquiridos “não sabem/não respondem”.

Em relação ao comentário do ex-economista chefe do Banco Central Europeu (BCE), Jürgen Star, de que a entidade “ultrapassou a linha vermelha” com a compra massiva de dívida soberana, o que abala a instituição, 63,2% dos respondentes discordam do responsável. No entanto, 18% estão convictos de que o BCE está a ser afectado pela aquisição de dívida soberana (e 18,8% “não sabem/não respondem”).

O Barómetro conta ainda com a questão fixa “Como define o seu estado de espírito em relação ao País?”, que permite determinar uma tendência. No início de Outubro, nenhum dos respondentes se mostra “francamente optimista”.

Comparativamente à última edição do Barómetro da ACEGE, em Julho, os empresários cristãos demonstram ter uma visão mais negativa, com os “francamente pessimistas” a duplicarem, de 13,7 para 27,8%. Os “moderadamente pessimistas” também aumentaram, de 26,8 para 36,8%. E os “moderadamente optimistas” desceram para menos de metade, de 39,3 para 17,3%.

O Barómetro mensal ACEGE/OJE/Renascença, realizado em colaboração com a Netsondajunto de altos responsáveis de empresas portuguesas, é constituído por perguntas de sentimento económico formuladas pelos três parceiros da iniciativa e enviadas aos gestores associados da ACEGE.

A 11ª edição deste estudo de opinião foi realizada entre os dias 3 e 4 de Outubro, período em que foram questionados 1086 empresários e validadas 133 respostas.

Aceda aos resultados do Barómetro

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