Nove em cada dez empresários e gestores que participam no Barómetro de Abril da ACEGE concordam com a redução do número de funcionários públicos. E seis em cada dez defendem que seria positiva, para o país e para a respectiva empresa, uma remodelação governamental

Seis em cada dez empresários e gestores inquiridos no último barómetro mensal da Associação Cristã de Empresários e Gestores acreditamque a substituição de alguns nomes no Governo de Pedro Passos Coelho seria positiva, quer para a economia do país quer para os negócios das suas organizações. Contra os 60,1% que querem ver alterações na actual liderança governativa, apenas 30,4% afastam esta solução.

Outra das principais conclusões do inquérito realizado em parceria com a Rádio Renascença, OJE e Netsonda, que mensalmente toma o pulso ao sentimento económico face às questões da actualidade, é que uma esmagadora maioria dos executivos (quase 90%) defende a redução do número de funcionários públicos.

A 16.ª edição do Barómetro ACEGE revela ainda que mais de 66,7% dos empresários e gestores cristãos aplaudem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), quando esta defende que é preferível abrandar a austeridade nos países da Zona Euro, pois esta só irá contribuir para atrasar a saída da região da crise – mesmo que, para isso, países como Portugal falhem as metas do défice. Apenas 28% não consideram esta solução viável para o país.

Relativamente à queda que se tem verificado no rendimento disponível das famílias portuguesas e consequente retracção no consumo, 78,6% dos inquiridos referem que as suas empresas estão a ser prejudicadas pelo menor poder de compra, enquanto 14,9% afirma que não notam alterações.

Resgate cipriota não é modelo a replicar
A respeito da crise cipriota e da solução encontrada, e quando questionados sobre as afirmações do ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, que declarou que o resgate ao Chipre (no qual são previstas taxas sobre os depósitos acima dos 100 mil Euros), não é modelo a replicar em futuros programas de ajuda aos países da Zona Euro, a maioria (87,5%) dos inquiridos concorda que a ajuda à economia cipriota é caso único. Já 8,9% não partilham a opinião do ministro de Angela Merkel.

A maioria dos executivos concorda com o abrandamento da austeridade, mesmo que para isso Portugal falhe as metas do défice .
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Estes empresários avisam ainda que quando os responsáveis europeus admitem a generalização destas medidas estão a prejudicar as empresas: à questão “As notícias/declarações de responsáveis europeus sobre a possibilidade da taxa sobre depósitos acima de 100 mil euros ser aplicada noutros países, além do Chipre, prejudicam as empresas?”, 85,7% responde que as organizações empresariais saem lesadas no processo, contra os 11,9% que consideram que tal não acontece.

Por último, à questão fixa do Barómetro “Como define o seu estado de espírito em relação ao País?”, os executivos reagem voltando a demonstrar um sentimento mais pessimista. Em relação ao último inquérito, nota positiva apenas para os “francamente optimistas”, que passaram de 1% para 1,2%. Os “moderadamente optimistas” registaram uma diminuição de quase 13%, de 29,5% para 16,7%. Os “francamente pessimistas” aumentaram, de 15% para 17,3%, e os “moderadamente pessimistas” aumentaram também, de 33,7% para 43,5%.

Realizado em colaboração com a Netsondajunto de altos responsáveis de empresas portuguesas, este inquérito mensal é constituído por perguntas de sentimento económico formuladas pelos três parceiros da iniciativa e enviadas aos gestores associados da ACEGE. A 16ª edição do Barómetro foi realizada entre os dias 3 e 5 de Abril, período durante o qual foram questionados 1187 empresários e validadas 168 respostas.

Aceda aos resultados do Barómetro

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