Os empresários cristãos consideram que Portugal deve pedir mais tempo à troika para reduzir o défice e dão nota negativa ao Governo sobre a ausência de medidas de crescimento. Indiferente aos argumentos do Executivo, a maioria dos empresários e gestores (mais de 63%) que participam no último barómetro da ACEGE, defende esta medida como a única via para o cumprimento das metas orçamentais

O Governo português deve pedir mais tempo à troika, no sentido de cumprir as metas orçamentais, afirmam mais de metade dos executivos (63,4%) da Associação Cristã de Empresários e Gestores inquiridos. Já 30,6% dos empresários e gestores que se pronunciam nesta 10ª edição do Barómetro ACEGE/OJE/Rádio Renascença/Netsonda estão contra a medida e 6% não sabem ou não respondem.

Sobre o primeiro ano de governação do PSD, 60,1% dos inquiridos são da opinião que o Executivo de Passos Coelho não tem implementado as medidas necessárias para alavancar a economia portuguesa, considerando que faltam as medidas necessárias para fomentar o crescimento. Apenas 30,1% concorda com o trabalho que está a ser desenvolvido.

Um dos alvos das críticas é o processo de privatizações em curso: 43% não vêem com bons olhos a possibilidade de grandes empresas nacionais passarem a ser controladas por capitais estrangeiros; 15% acham que pode ser uma mudança positiva; e 38% mostra-se indiferente a estas privatizações.

Apesar de o ministro da Economia ter sido alvo de todas as atenções e protestos, nas últimas semanas, quase metade dos empresários e gestores contactados (47%) dá nota positiva a Álvaro Santos Pereira. Mas 33% reprova a actuação do governante e 19% não sabe ou não responde.

Lideres europeus sem soluções para a Zona Euro
Quando questionados sobre se concordam com a afirmação de Wolfgang Schäuble, ministro alemão das Finanças, de que os líderes europeus deram, na última cimeira, as “respostas certas” para os problemas que enfrenta a Zona Euro, 46,4% dos empresários dizem que “não”, contra os 30,8% que estão de acordo com o governante.

Em relação ao facto de a Finlândia e a Holanda quererem impedir a compra de títulos de dívida soberana no mercado secundário por parte do Mecanismo Europeu de Estabilidade, por considerarem que coloca em risco o funcionamento do fundo de resgate da Zona Euro, 54,6% dos gestores discordam da posição tomada pelos dois países.

Este Barómetro conta ainda com a questão fixa “Como define o seu estado de espírito em relação ao País?”. No início de Julho, nenhum dos respondentes se mostra “francamente optimista”. Face ao mês anterior, os empresários cristãos “moderadamente optimistas” subiram, de 36,2 para 39,3%; mas os “moderadamente pessimistas” também aumentaram, de 25,7 para 26,8%, assim como os “francamente pessimistas”, de 12,5 para 13,7%.

O Barómetro mensal ACEGE/OJE/Renascença, realizado em colaboração com a Netsondajunto de altos responsáveis de empresas portuguesas, é constituído por perguntas de sentimento económico formuladas pelos três parceiros da iniciativa e enviadas aos gestores associados da ACEGE.

A 10ª edição deste estudo de opinião foi realizada entre os dias 3 e 5 de Julho, período em que foram questionados 1107 empresários e validadas 183 respostas.

Aceda aos resultados do Barómetro

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