O maior “nature aquarium” do mundo alguma vez criado por Takashi Amano

A exposição temporária do Oceanário de Lisboa, “Florestas Submersas by Takashi Amano”, apresenta as florestas tropicais através de um deslumbrante aquário.

As florestas tropicais são dos habitats mais ricos e diversos da Terra. Apesar de ocuparem menos de seis por cento da superfície do planeta, mais de metade da biodiversidade existente vive nestas áreas de floresta pristina, ainda intocadas e intangíveis para a maioria. Apesar da sua importância ecológica, estes habitats são, provavelmente, dos mais ameaçados do mundo.

Com o objetivo de reforçar o compromisso do Oceanário de Lisboa para a conservação da natureza e educação ambiental, a nova exposição apresenta o mundo natural através de uma perspetiva especial – um ambiente único onde a arte se funde magistralmente com a natureza das florestas tropicais, onde o visitante é levado para o mundo das sensações e emoções e extraviado do seu quotidiano para um universo precioso que o transporta para as origens da vida.

Uma experiência que estimula os sentidos através do cheiro e dos sons da floresta. No entanto, a exaltação vem com a visão da “joia” criada por Takashi Amano, acompanhada da emoção de ouvir a música original, criada pelo músico e compositor Rodrigo Leão. A peça principal desta exposição nasce do convite ao mais famoso aquascaper, Takashi Amano, para criar o maior “nature aquarium” do mundo, com 40 metros de comprimento e 160 mil litros de água doce.

A interpretação artística de Takashi Amano destes mágicos e misteriosos ecossistemas oferecem aos visitantes uma experiência de contemplação, relaxamento, quietude e simplicidade, motivando-os a descobrir a natureza esculpida pelo tempo, envelhecida de forma natural e bela, como se mais de cem anos tivessem passado pelo cenário criado.

Takashi Amano introduziu as técnicas de jardinagem japonesas e o conceito wabi sabi no design de aquários plantados, conhecidos por “nature aquariums”. A sua obra revela a beleza da (im)perfeição, através da recriação de florestas tropicais