Oito em cada 10 gestores e empresários inquiridos no Barómetro de Março da ACEGE defendem uma reforma do IRS que permita descer o imposto. A maioria dos executivos considera possível que Portugal tenha uma “saída limpa” do programa de assistência financeira

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A maioria dos executivos inquiridos no Barómetro de Março da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) considera possível que Portugal tenha uma “saída limpa” do programa de assistência financeira, apesar de o país não estar em condições tão boas como a Irlanda, na altura em que esta terminou o seu programa. São 64,8% os empresários e gestores que concordam com o banco Morgan Stanley, contra apenas 26,1% que discordam da instituição americana, e 9,1% que “não sabem/não respondem”.

Esta é uma das principais conclusões da 22.ª edição do Barómetro ACEGE/OJE/Rádio Renascença/Netsonda que, relativamente ao clima económico, indica também consenso: 63% dos inquiridos dizem notar um ambiente mais favorável aos negócios, à boleia da melhoria dos indicadores económicos, enquanto 26,7% não sentem uma melhoria.

Ainda mais consensual é a descida do IRS. Questionados sobre se a Comissão de reforma do IRS deve descer o imposto, 78,2% dos executivos respondem afirmativamente, isto é, oito em cada 10 defendem o alívio da taxa, apesar de o Governo ter confirmado que tal não é possível para já, não obstante ter dado posse a um grupo de trabalho para estudar a reforma do imposto. Apenas 12,1% respondem negativamente, e 9,7% que “não sabem/não respondem”.

Empresas demitem com mais facilidade
No que diz respeito à aprovação da alteração na legislação relativa aos despedimentos por extinção do posto de trabalho, e ao facto de a oposição ao Governo de Passos Coelho ter afirmado que as novas regras vão apenas “desregular o mundo laboral” e “facilitar” os despedimentos, a maioria dos empresários e gestores cristãos (63,6%) concorda que as empresas têm agora maior facilidade em demitir os trabalhadores, versus 28,5%, que revelam uma opinião contrária.

A maioria dos gestores nota um ambiente mais favorável aos negócios

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Mais expressivas ainda são as críticas ao manifesto dos 70, que pedia a reestruturação da dívida: 73,9% não concorda com o documento, contra 20,6% que apoiam a ideia. Também cerca de dois terços dos inquiridos (69,7%) pede limites às comissões cobradas aos comerciantes pelos pagamentos com cartões bancários, uma proposta do PS, que tem sido duramente criticada pela banca.

O estudo mensal de opinião conta com a questão fixa “Como define o seu estado de espírito em relação ao país?”, que permite determinar uma tendência. Nesta edição, e ao contrário da nota positiva registada nos últimos meses, os executivos mostram-se mais pessimistas. Os respondentes “francamente optimistas” diminuíram, de 4,9 para 3%; os “moderadamente optimistas” também decresceram, passando dos anteriores 61,1 para 58,8%. E os “moderadamente pessimistas” cresceram, de 9 para 13,3%. Já os que demonstram maior negativismo, os “francamente pessimistas”, decaíram ligeiramente, dos 8,3% registados no último inquérito para os actuais 7,3%.

Realizado em colaboração com a Netsondajunto de altos responsáveis de empresas portuguesas, o inquérito é constituído por perguntas de sentimento económico formuladas pelos três parceiros da iniciativa e enviadas aos gestores associados da ACEGE. A presente edição deste estudo de opinião foi realizada entre os dias 19 e 21 de Março, período em que foram questionados 1.108 empresários e validadas 165 respostas.

Aceda aos resultados do Barómetro

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