Eco-eficiência

Com a globalização de mercados, de conhecimentos e de recursos, humanos e naturais, de impactos sociais e ecológicos, é inevitável a evolução em curso para um novo paradigma de desenvolvimento assente numa profunda, mas faseada mudança de atitudes e comportamentos a todos os níveis e, nomeadamente, nas empresas, para que criem valor sustentável. Importa desenvolver novas competências para fazer face aos enormes desafios que este novo paradigma encerra e para aproveitar as suas enormes oportunidades. Neste contexto, a Eco-Eficiência pode ser encarada como uma das normas de gestão das empresas com sentido estratégico e visão do futuro no âmbito deste novo modelo.

Um guia empresarial para valorizar economicamente o capital natural

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Vai ser lançado o Protocolo do Capital Natural, uma ferramenta normalizada e aplicável internacionalmente que visa melhorar a sustentabilidade económica e ambiental de todas as empresas. Permitindo acelerar a adopção de um processo de contabilidade do capital natural, este ‘guia’ vai identificar e quantificar os impactos que as organizações geram e as dependências que têm destes recursos estratégicos. Em Portugal, o BCSD Portugal e a Fundação Calouste Gulbenkian impulsionam a iniciativa da plataforma global...

Na onda da nova economia do plástico

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Em 2050, haverá mais plástico do que peixes nos oceanos. Para fazer face a esta assustadora conclusão de um estudo pioneiro da Ellen MacArthur Foundation que dita que, sem uma nova abordagem assente nos princípios da economia circular, será impossível controlar as consequências drásticas para os ecossistemas da acumulação de poluição marítima, há projectos inovadores, como o SeaVax, um navio auto-tripulado sustentável que ‘aspira’ os detritos deste sub-produto do petróleo. E pessoas como Jeff...

“Business to Society” rumo a um mundo descarbonizado

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A Siemens quer ser a primeira grande empresa industrial a alcançar uma pegada de carbono zero. Para além de constituir “um forte compromisso com as gerações futuras”, esta meta “é também um claro business case positivo”, defende, em entrevista a Environment Health & Safety Manager do departamento Business Development and Excellence da empresa em Portugal POR GABRIELA COSTA A Siemens quer ser a primeira grande empresa industrial a alcançar uma pegada de carbono zero até 2030....

O acordo ‘histórico-céptico’

O Acordo de Paris alcançou um compromisso global histórico, no que ao alcance de um esforço universal, estrutural e progressivo para combater as alterações climáticas (contendo o aquecimento global), diz respeito, e que mereceu o elogio dos principais líderes mundiais. Mas não vincula metas ou prazos nacionais para o principal problema que a humanidade enfrenta a este nível – reduzir as emissões de gases com efeito de estufa –, o que desde logo suscitou...

“Com a monitorização dos oceanos pequenas empresas podem actuar à escala global”

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A observação e monitorização dos oceanos a partir do espaço e in-situ permite planear actividades como infra-estruturas de exploração de energia e prever fenómenos naturais como as alterações climáticas, fornecendo “informação de referência” sobre os ecossistemas marinhos “que pode ser aplicada a inúmeros cenários práticos”. Perante o enorme potencial da economia azul em Portugal, o grande desafio está precisamente na aplicação, por universidades e empresas, dos complexos sistemas tecnológicos já disponíveis, como explica em...