Movendo diariamente três milhões de viajantes, que contribuem para 10% do PIB mundial, o turismo tornou-se “num pilar das economias, num passaporte para a prosperidade e numa força transformadora para melhorar a vida de milhões de pessoas”. Em Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, o sector assume-se já não só como um potencial driver da economia global, mas também como uma solução privilegiada para resolver os grandes desafios globais que ameaçam o planeta, a paz e o progresso social
POR GABRIELA COSTA

#IYSTD2017
“O mundo pode e deve aproveitar o poder do turismo” – Secretário-geral da ONU, na sua mensagem para o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento

O turismo move internacionalmente mais de 1,2 mil milhões de pessoas em todo o mundo, a cada ano. Em franca expansão até, pelo menos, 2030 – altura em que se estima que o número de turistas em deslocação alcançará os 1,8 mil milhões -, o sector é já responsável por 10% do PIB mundial, 7% das exportações globais, incluindo 30% dos serviços, e um em cada onze empregos, de acordo com dados de Julho de 2016 da Organização Mundial do Turismo (OMT ou UNWTO, na sigla em inglês).

Segundo a mesma fonte, mas a partir de dados de Janeiro de 2017, só na Europa entraram 620 milhões de turistas, em 2016, o que equivale a 50% do total de chegadas internacionais. À Ásia e Pacífico chegaram, no mesmo período, 303 milhões de turistas internacionais (25%); às Américas 201 milhões (16%); a África 58 milhões (5%); e ao Médio Oriente 54 milhões (4%).

Em termos de receitas, e segundo dados da OMT relativos a 2015, o sector gerou um total de 1260 mil milhões de dólares americanos em todo o mundo, distribuídos maioritariamente pela Europa (451 mil milhões de dólares, correspondentes a 36% do total); seguida da Ásia e Pacífico (418 mil milhões, 33%); Américas (304 mil milhões, 24%); Médio Oriente (54 mil milhões, 4%); e África (33 mil milhões de dólares, 3% do total de receitas mundiais geradas pelo turismo).

Lançamento oficial do IYSTD a 18 de Janeiro de 2017, em Madrid (Espanha) – © IYSTD2017

Reconhecendo o potencial do turismo para a economia mundial e para a prosperidade e bem-estar social, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2017 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento (IYSTD2017). Sob a égide da Organização Mundial do Turismo, a dinamização deste Ano tem-se multiplicado por inúmeras iniciativas, já realizadas e a decorrer até Dezembro, um pouco por todo o planeta, com os objectivos centrais de contribuir para a luta contra a pobreza e promover a compreensão mútua e o diálogo intercultural. Mas também, e atendendo a que se trata de um dos sectores socioeconómicos de maior dimensão e crescimento da actualidade, de criar trabalho decente e oportunidades empresariais que façam avançar o desenvolvimento sustentável.

De resto, este Ano Internacional foi proclamado em linha com a Agenda 2030 e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com vista a impulsionar uma melhoria das políticas, das práticas comerciais e dos comportamentos  dos consumidores, rumo a um sector turístico sustentável. Cinquenta anos depois da celebração do Ano Internacional do Turismo (em 1967), sob o lema “Passaporte para a Paz”, o sector assume-se, pois, como um catalisador da mudança positiva, através da qual visa, ainda, contribuir para a igualdade de género, a conservação dos ecossistemas e da biodiversidade, a protecção do património natural e cultural, e para muitos outros desafios prementes que o mundo globalizado enfrenta.

Em resumo, a iniciativa está a promover o papel do turismo em cinco áreas-chave: crescimento económico inclusivo e sustentável; inclusão social, emprego e redução da pobreza; eficiência dos recursos, protecção ambiental e alterações climáticas; valores culturais, diversidade e património; e compreensão mútua, paz e segurança.

Para tanto, tenta envolver no IYSTD2017 governos e decisores políticos e económicos, as instituições competentes das Nações Unidas, organizações internacionais e regionais (incluindo financeiras e do sector privado), meio académico, sociedade civil, agentes turísticos e os milhões de turistas que viajam dentro e fora dos seus países. O objectivo do Comité directivo (com representantes dos Estados-membros, do meio empresarial, de universidades e de várias organizações sociais) é que as acções deste Ano Internacional se desenvolvam, tanto quanto possível, através de alianças à escala nacional e regional.

© IYSTD2017

Uma viagem pela paz

Promover “uma melhor compreensão entre os povos em todo o mundo, levando a uma maior consciencialização sobre o património herdado pelas diversas civilizações”, de modo a favorecer uma “melhor apreciação dos valores inerentes às diferentes culturas, contribuindo assim para o fortalecimento da paz no mundo”. É este o desígnio expresso na 70ª Assembleia Geral da ONU, em 2015, durante a qual declarou o ano de 2017 como International Year of Sustainable Tourism for Development, e a que o VER deu já destaque em Novembro de 2016, num artigo de antevisão da efeméride associada às metas de sustentabilidade da Agenda 2030.

Em suma, e como sublinham as Nações Unidas, quando inclusivo e participativo, o turismo contribui para a construção de uma cultura de paz. Meio ano já decorrido, várias foram os eventos realizados a nível mundial, no âmbito do IYSTD2017. A nível oficial, e depois da Cerimónia de Abertura que teve lugar a 18 de Janeiro, em Madrid (onde fica a sede da OMT), organizaram-se cinco reuniões interactivas das Comissões Regionais desta agência da ONU para África, Médio Oriente, Ásia, Pacífico e Ásia Meridional, Américas e Europa, entre Abril e Junho e, respectivamente, em Addis Abeba (Etiópia), Dubai (EAU), Dhaka (Bangladesh), Roatán (Honduras) e Chisinau (Moldávia). Tiveram ainda lugar diversas conferências internacionais, seminários, workshops, fóruns ministeriais e outros eventos dedicados a temáticas como o impacto socioeconómico do turismo, diversidade e inclusão, novas tecnologias ou sustentabilidade do sector, com destaque para a Conferência Mundial “Medição do Turismo Sustentável”, realizada em Manila, nas Filipinas, entre 21 e 24 de Junho.

Óbidos é uma das Cidades Criativas reconhecidas pela UNESCO, na área da literatura, graças à transformação da Igreja de São Pedro numa livraria – © UNESCO

A decorrer estão várias campanhas e programas de sensibilização, a que se juntam um conjunto de eventos programados até ao final do ano, em vários países (Ver Caixa). Já publicados e em preparação estão ainda vários relatórios sobre o turismo sustentável, com destaque para uma publicação sobre o turismo sustentável e o desenvolvimento alinhada com as referidas cinco áreas-chaves de actuação deste Ano Internacional, elaborada como um documento de análise que se transformará, a partir de uma série de consultas realizadas a nível mundial com os Estados-Membros das Nações Unidas, o sector privado e o meio académico, num relatório completo sobre as mudanças no sector que são necessárias para que este seja uma ferramenta eficaz para o desenvolvimento económico. O documento final, a publicar em 2018, irá incluir case studies ilustrativos de distintos lugares do planeta.

Também em relevo está o relatório “O Turismo e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável: Viagem até 2030”, o qual servirá como um guia para revelar de que modo o turismo pode contribuir para a implementação e o sucesso das metas dos 17 ODS, até 2030. O documento visa evidenciar a relevância de governos e empresas turísticas incorporarem os aspectos mais relevantes dos ODS quer nas suas estratégias política e financeiras, quer nas suas operações comerciais.

Para além da programação oficial, várias organizações internacionais associaram-se às celebrações do IYSTD. A UNESCO, naturalmente, é uma delas, já que os objectivos do Ano Internacional dinamizado em 2017 são, há muito, reconhecidos pelos seus vários programas culturais e científicos. Desde logo pelo World Heritage Programme, que vem trabalhando para assegurar que os turistas que visitam os mais de mil destinos naturais e culturais classificados como património mundial beneficiem as comunidades locais, e que os fluxos de visitantes sejam geridos de maneira compatível com a conservação do património.

Mas também pelos 127 Global Geoparks designados pela UNESCO em 35 países, os quais dão, de uma forma espectacular, uma lição sobre a história do nosso planeta. Para a agência das Nações Unidas dedicada à educação, à ciência e à cultura, se bem estruturado, o turismo “pode contribuir significativamente para o desenvolvimento sustentável” destes geoparques mundiais. De igual modo, o Man and the Biosphere Programme, com os seus 669 sítios em 120 países, tem sido um laboratório pioneiro para a sustentabilidade, desde que foi estabelecido para   promover o desenvolvimento económico consciente da necessidade de preservar o meio ambiente e os recursos naturais, a partir do estabelecimento de bases científicas para impulsionar, a prazo, relações saudáveis entre as pessoas e o ambiente. Finalmente, a Rede da UNESCO de 116 Cidades Criativas (Creative Cities) em 54 países também promove inovações a pensar na implementação da Agenda 2030.

Ao longo deste ano de 2017, a UNESCO está a trabalhar com seus Estados-Membros e muitos outros parceiros para garantir que o turismo serve para preservar, e não destruir, o património multifacetado do mundo, o qual “contribui para o bem-estar e a dignidade das comunidades, além de proporcionar a reunião das pessoas”.

Na sua mensagem para o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, a directora-geral da UNESCO defende que “o turismo representa uma oportunidade de ouro para romper as barreiras da ignorância e dos preconceitos”. Sublinhando que “o turismo sustentável requer novas parcerias para melhor educar e informar, de modo a estimular novos comportamentos e fortalecer o comprometimento entre todos os envolvidos”, Irina Bokova comprometeu-se com o reconhecimento da UNESCO face “ao papel da cultura como promotora do desenvolvimento sustentável, bem como da economia criativa como condutora do crescimento e da inovação”.

A organização tem lançado várias iniciativas de apoio a IYSTD2017, como conferências sobre turismo nas Reservas da Biosfera que estão localizadas no Mediterrâneo, e conferências dedicadas à cultura e ao turismo, em parceria com a OMT.

Forte do Guincho, em Cascais, um dos edifícios históricos integrados no Programa de reabilitação Revive – © Turismo de Portugal

A identidade de Portugal no mundo

Portugal aderiu ao Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento e tornou-se parceiro da OMT, “tendo em conta que a sustentabilidade no turismo é inequivocamente uma área de desenvolvimento prioritário, um elemento basilar das políticas públicas de turismo e constitui um objectivo estratégico em termos futuros”, segundo o Turismo de Portugal.

O compromisso foi apresentado no início de Fevereiro ao Secretário-Geral da OMT, durante a sua visita oficial ao País. Na ocasião, Taleb Rifai e as autoridades portuguesas discutiram, no Funchal, o papel do turismo na promoção dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, bem como a contribuição do turismo para a criação de emprego e crescimento económico em Portugal. Foi ainda discutido o Programa Revive, destinado a promover a reabilitação de edifícios históricos através do investimento do sector privado, assim como as políticas públicas para reduzir as assimetrias regionais do turismo e combater a sazonalidade.

Pouco mais de um mês depois, em Março, o Governo apresentou a Estratégia Turismo 2027, o referencial para o desenvolvimento de políticas públicas e estratégias empresariais no sector, e que estabelece um compromisso do sector com a Sustentabilidade. Afirmando o turismo como hub para o desenvolvimento económico, social e ambiental em todo o território, a nova estratégia quer posicionar Portugal “como um dos destinos turísticos mais competitivos e sustentáveis do mundo. Enquanto destino turístico de qualidade, o nosso País “alicerça a sua vantagem competitiva nos princípios de sustentabilidade, na oferta diversificada e na valorização das suas características distintivas e inovadoras, colocando as pessoas no centro da sua estratégia”, cujas metas estão agora definidas para cada um dos três pilares de sustentabilidade, divulga também o Turismo de Portugal.

A esta aposta governamental, em Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, juntam-se várias iniciativas da sociedade civil. Defendendo o turismo como catalisador de mudanças sociais positivas, a Plataforma Portuguesa das Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento associa-se a esta data, reafirmando o compromisso das ONGD com o Desenvolvimento Sustentável em todo o mundo.

Casa Velha, em Ourém, uma das várias associações nacionais que acolhem o IYSTD2017 – © Casa Velha

Para a Plataforma das ONGD, este Ano “é uma oportunidade única para consciencializar os decisores políticos, o sector privado, o sector público e a sociedade para a contribuição do turismo sustentável para o Desenvolvimento”. E, numa altura do ano em que o tema ‘turismo’ é incontornável, está empenhada em que o debate sobre o mesmo “tenha em conta as consequências, positivas e/ou negativas, que o turismo pode ter para o desenvolvimento sustentável, em dimensões que vão desde a protecção do ambiente, à luta contra a pobreza e a fome”.

Como defende, a aposta deve passar por um turismo que “satisfaça as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades” e que, simultaneamente, “promova a interacção social, o conhecimento e compreensão de outras culturas, o respeito pelo outro, a inclusão social, o desenvolvimento económico inclusivo e sustentável e a preservação do ambiente, contribuindo para a redução da pobreza e das desigualdades e funcionando como um motor de desenvolvimento”. Segundo a organização, as ONGD portuguesas e internacionais “já começaram a perceber o impacto que o turismo pode ter no Desenvolvimento Sustentável”, pelo que “importa agora que todos os envolvidos neste sector compreendam a importância do turismo sustentável para a criação de um mundo mais justo e equitativo”.

O Instituto Marquês de Valle Flôr (IMVF) é, sem dúvida, uma dessas organizações, e tem vindo a trabalhar o tema nos últimos anos. Em curso está o Projecto de Dinamização e Requalificação Turística na Ilha do Maio, em Cabo Verde, onde o IMVF tem desenvolvido um trabalho contínuo, desde 2001, acompanhando os constrangimentos e potencialidades que têm caracterizado o desenvolvimento do arquipélago. A decorrer até Fevereiro de 2019, esta acção aposta no empreendedorismo local para afirmar a Ilha do Maio como destino turístico sustentável e solidário, aliando a valorização do património ambiental e cultural à promoção de novas actividades económicas locais. Para além de valorizar toda a comunidade, o projecto beneficia directamente algumas dezenas de mulheres, jovens, artesãos e pequenos produtores. Para além desta acção em Cabo Verde, o IMVF tem dinamizado várias iniciativas na área do turismo socialmente responsável e ecoturismo na Guiné Bissau, caso do Projecto OntunLan N’do Botôr, que desenvolveu em parceria com a associação de tecelões Artissal, no Sector de Quinhamel, na região de Biombo.

A Casa Velha, em Ourém, é outro espaço que acolheu a proposta das Nações Unidas para o IYSTD2017. Dedicando-se ao agro-turismo e ao desenvolvimento de parcerias económicas e sociais locais, este projecto inspirado no acolhimento de grupos de jovens católicos que promove o encontro e o desenvolvimento pessoal em contacto directo com a natureza, através de actividades culturais, sociais e espirituais, dinamiza o turismo sustentável através de diversas iniciativas que aliam ecologia a capacitação comunitária, alguns em parceria com a FEC – Fundação Fé e Cooperação.

A qual tem também dado atenção a este Ano Internacional, divulgando algumas iniciativas de referência, como o projecto de Turismo Inclusivo da CRESAÇOR, na ilha de São Miguel, nos Açores. Impulsionando a democratização do turismo na região através de actividades de recreio e lazer que promovem as comunidades locais, a solidariedade e a inclusão, particularmente através de iniciativas acessíveis a grupos desfavorecidos e a pessoas com necessidades especiais, esta Cooperativa Regional de Economia Solidária organiza várias propostas turísticas em prol do bem-estar de todos, para todos – num conceito denominado Azores for All -, como o Posto de Turismo Cultural, em parceria com o Museu Carlos Machado, e o Posto de Ecoturismo Eco-Atlântida, em parceria com a Associação de Juventude da Candelária. O grande objectivo é promover o desenvolvimento local comunitário.

Referenciados ao VER pela Plataforma Portuguesa das ONGD, estes são apenas alguns exemplos das muitas organizações portuguesas que se associaram ao International Year of Sustainable Tourism for Development, comprovando que, no nosso País, o enorme potencial turístico, que contrasta com a pequena dimensão do território nacional, está a evoluir positivamente como um destino que, apesar de ser cada vez mais procurado, está a integrar boas práticas de inclusão social e de sustentabilidade económica e ambiental.


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Calendário oficial do IYSTD2017

INICIATIVAS EM CURSO

  • Campanha “Travel. Enjoy. Respect

Com o objectivo de promover a sensibilização do público, em geral, e dos turistas, em particular, face ao importante papel que podem desempenhar para que o turismo contribua para o desenvolvimento sustentável, a campanha de sensibilização “Travel. Enjoy. Respect” fomenta o intercâmbio de boas práticas e conhecimentos sobre turismo sustentável. Paralelamente, a iniciativa apela ao esforço de todos para converter o sector num catalisador de mudança, disponibilizando conselhos práticos para que turistas e viajantes adoptem comportamentos responsáveis, tendo por base o Código Mundial de Ética para o Turismo, da OMT.

  • Semana do Turismo e da Paz

No âmbito do Dia internacional da Paz, comemorado a 21 de Setembro, e do Dia Internacional do Turismo, a 27 de Setembro, terá lugar a Semana do Turismo e da Paz. O objectivo é que os vários stakeholders do sector dinamizem acções visando a construção da paz através das actividades turísticas. Previstas estão já as iniciativas “Sleep for Peace” e “Travel for Peace”, que apelam aos operadores do sector hoteleiro e às agências de viagens, respectivamente, que se organizem desde já para promover campanhas e acções de sensibilização com este objectivo, a 21 de Setembro.

EVENTOS A DECORRER

  • Reunião da Assembleia Geral da OMT, 4-9 de Setembro, em Chengdu (China)
  • Conferência Mundial sobre Turismo Sustentável para o Desenvolvimento e a Paz, 18-19 de Setembro, Montreal (Canadá)
  • Dia Internacional do Turismo: Turismo Sustentável como Instrumento de Desenvolvimento – Celebrações oficiais, 27 de Setembro, Doha (Qatar)
  • Conferência Mundial sobre Alianças para o Emprego e Crescimento Sustentável através do Turismo (OMT, Governo da Jamaica e Grupo do Banco Mundial), 27-29 de Novembro, Baía Montego (Jamaica)
  • Conferência Mundial da OMT e da UNESCO sobre Turismo e Cultura: Fomento do Desenvolvimento Sustentável, 11-12 de Dezembro, Mascate (Omán)
  • Encerramento do Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, Dezembro, Genebra (Suíça)

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