Quem o assegura é Patrick Dixon, reconhecido visionário e consultor de negócios que esteve em Lisboa no âmbito da 14ª Assembleia de Alumni da AESE, este ano dedicada ao Mundo 4.0. e ao seu impacto nas pessoas e nos negócios. Num tom bem-humorado, que arrancou muitas gargalhadas à assistência, Dixon obrigou a pensar – e a repensar – a forma como empresas e consumidores se movem nesta vida que “é curta demais para se perder cinco segundos” e na qual o mais importante são as reacções – ou emoções – que se tem face a grandes acontecimentos ou tendências, as quais se assumem como muito mais importantes do que os próprios eventos que lhes deram origem
POR
HELENA OLIVEIRA

O mundo muda depressa mais e tudo se altera junto com ele, o futuro será feito de novas e irresistíveis tecnologias, o Big Data é a “big thing”, a Realidade Virtual (VR, na sigla em inglês) apaixonará cada techie que existe dentro de nós, será fantástico existir um robot que nos faça companhia quando formos velhinhos, nunca mais teremos de nos preocupar em estacionar porque termos um carro que o fará sozinho…

Entre um conjunto de outras promessas futuristas, ou não tanto, que o mundo 4.0 nos oferece, poucos seremos aqueles que duvidam que o que já está a acontecer será uma certeza – e positiva – no futuro. Estranho é o facto de ser um futurista, considerado com um dos 20 mais influentes pensadores de negócios do mundo, empreendedor em série e autor de 16 livros a dizer que tudo isto está errado. Ou melhor, não propriamente errado, mas não tão certo quanto julgaríamos.

Estamos a falar de Patrick Dixon, o orador convidado para iniciar os trabalhos da 14ª Assembleia de Alumni da AESE Business School que este ano reuniu, no Centro de Congressos do Estoril, mais de 700 participantes e um conjunto de personalidades académicas e empresariais para discutir o denominado Mundo 4.0 e os seus principais desafios para os negócios e as pessoas.

O VER associou-se ao evento, entrevistando previamente os seus oradores, e partilha, de seguida, o essencial da apresentação deste visionário – bem como algumas ideias desenvolvidas na conversa que antecedeu a Assembleia – o qual acredita que o futuro não será sobre algoritmos, nem sobre robots, nem sobre impressoras 3D, mas sim sobre emoções, magia, mercados emergentes e pessoas. Num relato condimentado de forma sempre humorista, com experiências que todos nós temos, mas sobre as quais não nos damos ao trabalho de pensar – essencialmente porque nos falta tempo neste mundo tão acelerado – Patrick Dixon consegue deitar por terra muitas das ideias que damos como absolutas, não só em relação ao presente mas, e sobretudo, à forma como imaginamos o futuro.

Patrick Dixon é Presidente da consultora Global Change, futurista, empreendedor e autor de 16 livros. É reconhecido como um dos 20 maiores pensadores e influenciadores das diferentes áreas de negócios da actualidade [Thinkers 50] – © AESE Business School
Entremos então no tema da sua apresentação “O mundo de amanhã: desafios” e com uma boa notícia: os robots não nos vão roubar o nosso trabalho, mas sim e ao invés, permitir que nos concentremos naquilo que fazemos melhor e com mais paixão. Promessa de futurista.

Tudo muda, pouco muda

Patrick Dixon afirma, em consonância com os demais observadores das tendências globais, que “o mundo pode mudar mais rapidamente do que o tempo que demora uma reunião de um conselho de administração”. Mas, e em contrapartida, existem muitos domínios deste mesmo mundo que são demasiado lentos nessa mutação e que, apesar de “existirem inúmeras histórias de disrupção massiva um pouco por todo o lado, no final, tudo parece estar praticamente na mesma”.

O visionário dá alguns exemplos de “previsões fake” feitas ao longo dos últimos anos e, tendo em conta o seu último livro – The Future of Almost Everything: The Global Changes That Will Affect Every Business and All Our Lives – e as inúmeras conferências para as quais é convidado como orador, exemplifica o que pretende dizer quando afirma que o mundo está em rápida mudança, mas que essa mudança não afecta, em grande escala, a forma como vivemos e experienciamos a realidade.

Assim, e por exemplo, e tendo em conta os que previam uma sociedade “cashless”, a verdade é que são as muitas sucursais bancárias que continuam a existir, apesar do crescimento substancial do comércio electrónico, das despesas de manutenção e dos pagamentos móveis, em particular entre a Europa e os Estados Unidos, e com uma nota em particular, a qual raramente temos presente: o maior número de transacções electrónicas está a ser feito por pessoas que nem sequer têm uma conta bancária, de que são exemplo os 17 milhões de quenianos que, através do M-Pesa, transaccionam valores correspondentes a 40% do PIB do seu país. Para Dixon, esta é, sim, “uma gigantesca revolução no mundo financeiro”.

Nas denominadas tecnologias do futuro que todos nós “iríamos de certeza querer ter ou usar”, os exemplos são também variados: sobre os óculos ou dispositivos munidos de realidade virtual ou aumentada que nos fariam jogar de uma forma jamais experimentada, Dixon afirma que, mesmo nos locais onde profere as suas conferências e onde se juntam audiências vastas, é quase nulo o número de pessoas que demonstra interesse em ter um destes dispositivos, sendo que a própria Google já perdeu o interesse no negócio; o mesmo acontece com as televisões em 3D – cujos fabricantes pararam já a sua produção – ou com as impressoras 3D que, apesar de estarem a ser utilizadas em indústrias como a da aeronáutica para imprimir componentes e com enorme valor acrescentado – nunca será, ao contrário do que previa muita gente, algo que queiramos ter em casa para uso próprio; ou ainda os bots sofisticados como a Sophia, o robot que “se parece com, pensa e fala com um humano” [e que esteve presente na Web Summit em Lisboa o ano passado] – e que poderá, de acordo com os futuristas e entusiastas da Inteligência Artificial (IA), vir a cuidar dos nossos pais velhinhos. A este propósito, Patrick Dixon afirma também que “cuidar dos nossos” poderá vir a ser uma das possibilidades na sociedade robotizada do futuro, a qual nos brindará com tempo para “fazermos coisas mais humanas”.

Sophia, o robot que “se parece com, pensa e fala com um humano” – © Hanson Robotics

A estes exemplos mais tecnológicos, Dixon junta também as previsões que têm vindo a ser feitas de como a própria tecnologia alteraria, para sempre, os nossos hábitos E se é certo que a ela se deve uma substancial quota-parte de comportamentos alterados, de uma forma geral as previsões não foram tão longe. Afinal, os livros em papel continuam a ser vendidos, em conjunto com os jornais “físicos” e as vendas do Kindle diminuíram significativamente; em simultâneo, continuamos a ter de nos deslocar até ao trabalho, onde nos sentamos em escritórios muito parecidos com os de há uma década, continuamos a queixarmo-nos de enormes volumes de trabalho, da resposta necessária a inúmeros emails, sendo que o teletrabalho está muito longe de ser uma tendência generalizada.

Mais ainda: os carros, a moda, os estilos de música, a rádio, as séries televisivas, os eventos desportivos globais, os enredos dos filmes e as peças de teatro continuam quase na mesma, mesmo que tenha havido uma alteração nas formas como , por exemplo, se consome o entretenimento – que se baseia no quando, no onde e no que queremos -, e as redes sociais e a web se tenham democratizado. Mas isso não é uma surpresa assim tão grande.

O mesmo acontece no plano doméstico: a iluminação, o aquecimento, as torneiras, os alarmes, os microondas, os fogões, frigoríficos ou máquinas de lavar continuam muito similares aos do passado, mesmo que todos eles possam estar ligados em rede numa casa inteligente.

Nas escolas de negócios, universidades e escolas em geral, o ensino, aprendizagem e o sistema de avaliação continuam, também, a ser exercidos de forma similar àquela que sempre conhecemos.

Por último, e apesar de todas as notícias e relatórios que nos fazem temer o aparecimento de equipas de robots que irão roubar os nossos postos de trabalho, a verdade é que, e segundo Dixon, as vendas de robots em fábricas apenas aumentaram 7% ao ano ao longo da última década e meia, estando contudo e presentemente a acusar um crescimento na ordem dos 15%, mesmo assim pouco significativo face às vendas explosivas dos smartphones e das tecnologias com eles relacionadas.


A vida é curta demais para se perder cinco segundos

O que o visionário e consultor de inúmeras indústrias pretende afirmar com todos estes exemplos é que, por muito tecnológico seja o mundo em que vivemos e, ainda mais, aquele que imaginamos para o nosso futuro, ou por muito “dependentes” que estejamos do mundo online – de tal forma que não temos paciência para esperar mais do que cinco segundos para que uma página abra e nos ofereça aquilo que procuramos – a verdade é que a realidade no presente – e no futuro – não se apresenta tão “avançada” como seria suposto ou como os media a querem pintar.

Sim, é verdade que os smartphones, a Internet das Coisas, o Big Data – a propósito, Dixon acredita mais no poder do “little data” -, e a computação em nuvem têm sido palco de grandes inovações e disrupções. Mas, e em relação aos negócios, em particular, não é isso que mais importa.

Para Dixon, o segredo do “futurismo” reside numa visão equilibrada entre um particular enfoque nas principais forças da transformação global, ao mesmo tempo que se tem de levar em linha de conta os potenciais mega-choques existentes e as tecnologias verdadeiramente transformacionais ou outras revoluções nos negócios. Sendo que a história já provou, e comprovou, que o factor mais importante de tudo isto não é a inovação ou a potencial disrupção em si mesma, mas as reacções emocionais a estes mesmos acontecimentos, em particular quando estamos a discutir sobre os impactos futuros da tecno-inovação. As emoções são, assim, um dos factores-chave do futuro e as empresas que não querem ficar para trás nesta jornada – e são muitas as que o estão a fazer – têm de as considerar como uma verdadeira vantagem competitiva para o seu negócio.

Será que a inovação criará magia para os clientes? Irá ao encontro de uma necessidade importante e criará um envolvimento apaixonado? O que sentem realmente os clientes relativamente ao que determinada empresa está a desenvolver? De que forma é que o negócio está, verdadeiramente, a fazer a diferença na vida das pessoas?

Todas estas questões – e as subsequentes respostas – são as que deveriam preocupar as empresas. “O futuro tem a ver com emoções, não com tecnologia. Porque tudo acontece em cinco segundos e passados estes cinco segundos sem resposta, já temos vontade de matar alguém”, sublinha. “E se vivemos num mundo de cinco segundos, a verdade é que os negócios estão a ficar para trás”, assegura.

Como também afirmou na entrevista que antecedeu a conferência, e em suma, a verdade surpreendente reside no facto de muitas das maiores tendências [previsões] globais estarem a evoluir de uma forma relativamente previsível. Basta pensar “no crescimento contínuo do poder computacional, no aumento da largura de banda a nível global, na ascensão dos mercados emergentes [estima-se que 85% da população mundial viverá nos mercados emergentes nos próximos 10 anos], o envelhecimento das populações na Europa, a crescente esperança de vida, etc.”, diz, acrescentando que e todavia, existe também um enorme potencial para muitas incertezas e choques, sendo que as estratégias [para com eles lidar] podem e devem ser assentes nos motores fundamentais do nosso mundo futuro e, em simultâneo, numa agilidade significativa dos nossos modelos de liderança.

Mas, e para perceber melhor estes “reality checks” que o orador insistiu fazer na sua apresentação no Centro de Congressos do Estoril, e dado que é considerado como um verdadeiro futurista com muitas “previsões” que se vieram realizar, o que significa afinal o futuro para Patrick Dickson?


Futuro ou o cubo com seis faces

Na entrevista que concedeu à AESE Business School, Dixon apontou algumas temáticas que estão já a ter impacto em números consideráveis de empresas em todo o mundo. Como afirma, é seu costume agrupá-las em seis factores, os quais correspondem à forma como se soletra a palavra FUTURE, cada um deles representando uma das faces de um cubo. E a energia que faz este cubo girar é, e tal como já foi enunciado anteriormente, a EMOTION – as reacções aos acontecimentos ou tendências que, na maioria das vezes, se assumem como mais importantes que os próprios eventos que lhes deram origem. Ora vejamos o que diz o visionário sobre estas seis faces do F.U.T.U.R.O.:

F de FAST [rápido]: todos nós reconhecemos que, com os media sociais e a globalização, o nosso mundo está tão justaposto que pequenos acontecimentos podem criar ou destruir oportunidades de negócio em minutos. Recordemos o exemplo do enorme tremor de terra que abalou o Japão e destruiu um reactor nuclear. Em 40 segundos, 40 anos de políticas energéticas foram alteradas no Japão e na Alemanha, na medida em que ambos os países decidiram suprimir a energia nuclear.

U de URBANO: o mundo conta agora com mil milhões de crianças e serão estas que irão moldar os mercados globais ao longo de toda uma geração. Mil milhões de crianças irão deslocar-se das zonas rurais para as cidades nos próximos 30 anos e o que se gastará em infra-estruturas ao longo deste período será superior ao montante investido em toda a história da humanidade. A esperança de vida para a maioria das pessoas que pertence à classe média em todo o mundo tem vindo a aumentar uma semana em cada mês ao longo das duas últimas décadas e testemunharemos acréscimos enormes [na longevidade] nas próximas três décadas, globalmente.

T de TRIBAL: cada língua cria uma tribo e cada marca forma uma tribo também. O tribalismo é aquilo que nos torna diferentes e é a base de todo o marketing eficaz. O mundo tornar-se-á crescentemente tribal, enquanto reacção à Face que se segue.

U de UNIVERSAL: a globalização é uma força imparável, apesar das tentativas de a travar levadas a cabo por alguns governos através de restrições no comércio. Basta pensarmos na web, ou na disseminação da língua inglesa ou no crescimento em escala das empresas de maiores dimensões. Em toda a UE, 50% de todos os gastos em retalho são recolhidos por apenas 10 empresas. Existem somente dois grandes fabricantes de aviões a nível global, apenas dois sistemas operativos para telemóveis e dois sistemas operativos para os computadores. Assim, é expectável uma consolidação e escala crescentes. E com a fusão dos Pagamentos Móveis, da Internet das Coisas, do Big Data e da Nuvem, esperam-se ainda maiores vulnerabilidades no que respeita aos ciberataques, perpetrados por criminosos e por governos – por vezes, trabalhando em conjunto.

R de RADICAL: estamos a testemunhar a ascensão de novos tipos de movimentos políticos – não tanto suportados em divisões esquerda-direita, mas em clusters sobre questões particulares. O Presidente Trump é um exemplo – eleito devido a políticas de migrações, proteccionismo e acção nula face ao aquecimento global. Muitos destes movimentos tornar-se-ão crescentemente radicais, alimentados por ideologias extremas ou pouco usuais. E a questão mais importante é a sustentabilidade – é expectável que pelo menos 40 triliões de dólares sejam investidos nos próximos 20 anos em inovações tecnológicas “green”, para transformar o nosso planeta.

E de ÉTICA: esperemos igualmente um enfoque significativo face à forma como vivemos, aos nossos valores, paixões e códigos morais. O que significará ir bem mais além das exigências de compliance. E a ética final será moldada por uma frase de quatro palavras: Construir um Mundo Melhor.

Para Dixon, o problema é que “a maioria das empresas tende a concentrar os seus esforços num mundo RÁPIDO, URBANO e UNIVERSAL. Mas as coisas podem mudar rapidamente na medida em que uma pequena parte da população está demasiado RADICAL, movida pela ÉTICA e TRIBAL – como temos visto, e recentemente, pela ardorosa “paixão” que envolveu o referendo para a independência da Catalunha em Espanha e em muitos outros locais espalhados pelo mundo”.


Cegueira institucional: um grande problema para as empresas

Situação 1: Imagine que vai a um restaurante algo dispendioso, onde os clientes, e porque o mesmo é dispendioso, são casais com mais de 50 ou 60 anos com um bom poder de compra. Senta-se e pede o menu. E esse menu tem letras tão pequeninas que nem com óculos ou lanterna se consegue ler quais os repastos da casa. Facto a reter: o menu é a única peça de marketing do dito restaurante e os seus clientes não o conseguem ler. Que levante a mão qualquer pessoa com problemas de vista devido à idade e que não conseguiu ler a oferta das iguarias de um determinado restaurante.

Situação 2: Vai para um hotel e prepara-se para tomar um bom duche depois de uma viagem cansativa. Como qualquer pessoa normal, não leva os óculos para dentro da banheira. Nessa mesma banheira, e como sabemos, o hotel tem dispostos vários frasquinhos, da mesma cor, com gel de banho, champô e amaciador para o cabelo. Mas as letras dos frasquinhos são tão pequeninas, que levante a mão quem nunca se lavou com o amaciador ou lavou o cabelo com o gel de banho.

Estes foram dois exemplos, acompanhados de muitas gargalhadas, que Patrick Dixon escolheu para exemplificar um dos maiores problemas das empresas, não só no mundo físico, como no digital: a denominada cegueira institucional.

Ou, por outras palavras, quando passamos demasiado tempo com as nossas pessoas na nossa unidade de negócio em particular, na nossa empresa, ou na nossa indústria, o que acontece é que acabamos por ficar cegos. Para o também consultor, equipas de liderança inteiras podem sofrer de cegueira colectiva. E, ao utilizar dezenas destes pequenos grandes exemplos, ou falhas, na forma como os negócios se envolvem com as pessoas – e das inúmeras gargalhadas que, inevitavelmente, acompanham as suas histórias teatrais – a verdade é que Dixon consegue comprovar que todas estas experiências são universais. E, mais ainda, que a maior parte destes “pequenos problemas” pode ser resolvido muito facilmente e praticamente a custo zero – mediante formas que nada mais são do que mero senso comum, no exacto momento em que pensamos nelas. Mas e se assim é, por que motivo existem assim tantos mini-desastres desta natureza em qualquer que seja a indústria?

Dixon costuma afirmar que uma vez que se vê alguma coisa, é impossível deixar de a ver outra vez. Porque isso nos modifica. E é por isso também que considera que o futuro é tão óbvio… quando olhamos para ele claramente.

Mas a verdade, assegura, é que a maioria dos debates que acontecem nas salas de reuniões dos conselhos de administração não se focam na direcção das grandes tendências, exactamente porque estas parecem demasiado óbvias. E o enfoque certo é na rapidez dessa mesma tendência e naquilo que a mesma realmente significa. Quão significa, o que os concorrentes futuros farão sobre ela e como se deve responder no momento presente.

Para o reconhecido futurista, a chave para a revolução reside geralmente numa combinação de instinto “visceral” e factos concretos. O futuro é conduzido pelas emoções e sabemos que tal é visível em qualquer indústria e em qualquer período da história humana, no comportamento dos mercados globais e nas decisões dos consumidores. As reacções aos eventos são, e como já anteriormente citado, geralmente muito mais importantes do que os próprios eventos.

E é crucial que todos os negócios tenham esta premissa em mente. Hoje e no futuro.

Nota: Pode aceder à entrevista de Patrick Dixon e dos demais oradores da 14ª Assembleia de Alumni da AESE aqui


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