Acreditam nas suas potencialidades, consideram a ideia de contribuir para um mundo melhor não como um ideal mas como uma obrigatoriedade e, de forma unânime, defendem que as questões da responsabilidade social e da sustentabilidade deveriam estar plenamente integradas nos curricula do ensino superior, independentemente da área académica. De um modo geral, este é o perfil dos jovens vencedores da IV edição do Prémio Academia GRACE o qual visa, entre outros objectivos, aproximar as instituições do ensino superior ao mundo empresarial
POR HELENA OLIVEIRA

“Consideramos que as grandes empresas detêm uma enorme potencialidade para tornar o seu impacto positivo nas zonas onde estão localizadas, tanto a nível ambiental como social. Desta forma, a mudança do mindset destas organizações é essencial para que a sociedade mude também o seu. Adicionalmente, e como as próximas gerações que lideram esta mudança encontram-se, na sua maioria, nos estabelecimentos de ensino superior, é muito importante começar a mudança a partir do meio académico”.

As palavras são de Mafalda Brito, em representação de um dos grupos de alunos vencedor do 3º prémio (em ex aequo) Academia GRACE de este ano, um dos pilares de actuação do projecto Uni.Network, o qual visa promover a ligação e a aproximação entre as entidades académicas portuguesas e as empresas nas temáticas da Responsabilidade Social e Corporativa (RSC) e do Empreendedorismo Social.

Na medida em que a aproximação eficaz e frutuosa entre o mundo empresarial e as instituições do ensino superior deixa ainda muito a desejar, e apostando também na convergência entre a saída dos jovens do mundo académico e a sua entrada na vida profissional, o Prémio Academia Grace, que comemorou este ano a sua 4ª edição, visa assim distinguir os autores dos três (ou mais, caso se justifique) melhores trabalhos realizados sobre um tema relacionado com a RSC – o qual é definido anual e previamente pela Direcção do GRACE – permitindo aos alunos premiados a realização de uma experiência profissional de Verão, em conjunto com a apresentação dos seus projectos a empresas associadas do próprio GRACE.

Com uma resposta tímida nas edições iniciais – 17 trabalhos a concurso, de 38 alunos e sete entidades do ensino superior em 2016 e com um aumento já significativo em 2017, com 45 projectos envolvendo 111 alunos de cinco entidades, o prémio recebeu, em 2018, um número recorde de 93 trabalhos que reuniam as condições necessárias para serem aceites, num total de 317 alunos a concurso provenientes de nove entidades académicas.

No seguimento da cerimónia de entrega de prémios, no passado dia 20 de Junho no Porto, o VER falou com os alunos premiados não só sobre os projectos apresentados, mas também sobre a sua visão respeitante à importância da integração das temáticas de RSC nos curricula académicos – independentemente dos cursos em causa – e do que sentiram ao ver o seu trabalho reconhecido. Dos projectos a concurso, e para além do 1º e 2º lugares, o júri do GRACE atribuiu ainda dois terceiros lugares em ex aequo e uma menção honrosa. E são vários os atributos que parecem unir estes jovens universitários: a crença nas suas potencialidades, em conjunto com a ideia de que fazer do mundo um lugar melhor não só é um ideal, como uma obrigatoriedade. Sua e das organizações que os irão acolher.

Tecnologia e RSC, a “equipa” vencedora

A possibilidade de optar por um de dois temas para a submissão de trabalhos a concurso é uma das características do Prémio Academia Grace. Este ano, as temáticas escolhidas incluíram a área do intra-empreendedorismo social e da tecnologia ao serviço da RSC, sendo os desafios colocados aos alunos os seguintes, e respectivamente. “E se a tua entidade académica ou as empresas pudessem mudar a comunidade local ou até a sociedade?” e “Como pode a tecnologia dar resposta aos desafios da RSC, sustentabilidade e cidadania da nossa sociedade?”.

Apesar dos mais de 90 trabalhos a concurso terem apresentado projectos nas duas áreas temáticas, foram os que casaram a tecnologia com uma potencial solução para um problema social que acabaram por ser premiados. Cerca de “metade” dos alunos premiados optaram por identificar uma necessidade específica, em território nacional e com capacidade para ser aplicada a uma escala maior do que a apresentada.

  • Programa de limpeza florestal e produção de energia 

É o caso de Francisco Simão, Guilherme Barreto e José Barandas, alunos do 3º ano do curso de Gestão, distinguidos com uma menção honrosa e que colocaram a Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Portalegre (com 21 trabalhos a concurso) no top 5 deste ano. Nas palavras de Francisco Simão, porta-voz do grupo, “foi na cadeira de empreendedorismo, a qual tinha como objectivo a apresentação de projectos relacionados com esta área, em conjunto com a gestão da inovação e responsabilidade social, que surgiu a ideia para o ‘programa de limpeza florestal e produção de energia”.

Menção Honrosa – Instituto Politécnico de Portalegre – © GRACE

Elegendo como critérios chave a actualidade e o impacto do tema, foi no seguimento dos devastadores incêndios florestais que inflamaram o país em 2017 que, “em forma de brainstorming”, os três alunos escolheram os idosos, em particular os que mais isolados estão, como o seu grupo-alvo. O projecto, que visa a limpeza florestal, enquanto medida preventiva, através da criação de uma bolsa de voluntariado a ser implementada pelos serviços de acção social do Instituto Politécnico de Portalegre, “não só para melhorar a segurança dos proprietários mais debilitados em termos financeiros e/ou físicos, como também a população que os rodeia”, é secundado por um aproveitamento posterior dos resíduos para transformação em energia através de processos biomassa. Ou seja, e tendo conhecimento da existência da BioBip – Bionergy and Business Incubator no próprio Instituto Politécnico de Portalegre, a ideia consiste em fazer uma parceria com a mesma e “obter recursos financeiros para melhorar o programa, bem como a sua sustentabilidade”, como acrescenta ainda Francisco.

Apoiar os idosos na limpeza dos seus terrenos, utilizar recursos já existentes no próprio Instituto e produzir energia através de um recurso natural renovável cumpre com os objectivos sociais, económicos e ambientais que integram as iniciativas de RS ou sustentabilidade. E valem as palavras finais de Francisco: “pessoalmente, temos a certeza de que no futuro vamos ter sempre uma visão/pensamento empreendedor e focado na responsabilidade social, seja em que empresa estiver a trabalhar”.

  • Sistema de auxílio e melhoramento à mobilidade de pessoas invisuais

“Entre as múltiplas finalidades do Prémio Academia Grace, destacaria a possibilidade de dar visibilidade a projectos  e a de encorajar jovens empreendedores no seu lançamento profissional e no contínuo da sua acção empreendedora”. As palavras são de Paulo Maranhão Faria, aluno da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo e vencedor do 1º lugar do concurso deste ano e que, a nível individual, submeteu o projecto “Sistema de auxílio e melhoramento à mobilidade de pessoas invisuais”, uma app destinada a utentes da ACAPO (cegos e amblíopes), a qual resultou da continuidade da ideia de dois alunos do ano anterior. Ao utilizarem um autocarro circular no centro da cidade de Viana do Castelo e que não tem indicação de paragens – ou seja, os utilizadores pedem para parar onde desejarem -, a ideia é, através da aplicação em causa, possibilitar que os invisuais recebam informação do local por onde o mesmo circula, para que estes possam parar nos sítios que realmente desejam e, após a saída, continuem a receber directrizes “geoespaciais”, localizando-os no espaço e, por exemplo, informando-os para onde se devem dirigir caso o queiram apanhar de novo.

1º lugar – Instituto Politécnico de Viana do Castelo – © GRACE

“A partir do lançamento de um desafio proposto no âmbito da disciplina de Projectos de Sistemas Informação”, refere Paulo, e existindo já uma aplicação de base, “implementar a aplicação móvel de raiz para melhorar o seu funcionamento geral e adicionar à mesma novas funcionalidades”tornou-se o objectivo. De referir ainda que com base no feedback dos utilizadores da ACAPO, foram introduzidas melhorias substanciais na aplicação, a qual comprova toda a pertinência e impacto na comunidade a que é destinada.

Tendo em conta que “a responsabilidade social é um aspecto nem sempre incluído na selecção de temas para trabalhos pelos estudantes no meio universitário”, – o aluno vencedor considera ainda que “para além das capacidades do estudantes serem melhoradas, o resultado mais importante é a possibilidade de a sociedade ficar a ganhar também com a iniciativa”. Adicionalmente e como acrescenta o estudante do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, “este concurso veio provar que cursos de áreas completamente diferentes podem fazer a diferença no sector social”, o que não é só uma mais-valia para os jovens participantes, “mas também para a sociedade no sentido das diferentes perspectivas de abordagem aos problemas sociais”. Ainda a nível pessoal, Paulo Faria não esconde que “vencer este prémio é uma fonte de motivação que surge na altura certa do meu percurso académico”, em conjunto com o facto de ter sido “valorizada uma ideia sem grandes incentivos ou apoios”. O vencedor acredita igualmente que “com a aplicação móvel desenvolvida, a expansão tornar-se-á algo que poderá acontecer rapidamente se aplicados os recursos necessários, já que este conceito poderá ser integrado em variados tipos de transporte e em qualquer cidade,  podendo servir de exemplo ou inspiração também fora do território nacional”. E que assim seja.

A ambição de criação de projectos além-fronteiras e uma máquina inteligente

  • Stri Bio Napkin

Quando quatro alunos do 3º ano da licenciatura de Engenharia e Gestão Industrial do Instituto Superior Técnico (IST) se juntam e decidem construir um projecto e levá-lo a um concurso nacional, não seria bem e muito provavelmente a proposta de um penso higiénico biodegradável de que estaríamos à espera. Mas foi isso que aconteceu com Afonso Matos, Gonçalo Andrade, Gonçalo Rico e Lourenço Correia que, com o seu Stri Bio Napkin, arrecadaram o 2º lugar do Prémio Academia GRACE. A ideia para o projecto surgiu, e como conta Afonso Matos, de uma conversa que tiveram com um colega que tinha passado um ano a viver na Índia e que indicou, como um grande problema e enorme tabu no país em causa, a falta de saneamento básico feminino.

2º lugar – Instituto Superior Técnico – © GRACE

Para se ter uma ideia da dimensão do problema, as pesquisas realizadas por este grupo de alunos dão conta de 88% de mulheres sem acesso a soluções durante o seu período menstrual, para o qual contribuem substancialmente as questões culturais – o tema permanece como um significativo tabu gerando enormes constrangimentos, principalmente em contexto escolar – em conjunto com a falta de meios e de educação. Para complicar ainda mais, a utilização de substitutos tradicionais para fazer face à ausência de produtos de higiene feminina dá consequentemente origem a vários tipos de doenças – nomeadamente do foro reprodutivo – e foi “com muito trabalho e dedicação” que os quatro alunos meteram “mãos à obra para resolver a necessidade encontrada”.

No geral, o projecto não só integra as três vertentes chave da RSC – económica, social e ambiental – como responde ainda a seis objectivos do desenvolvimento sustentável (ODS). A ideia passa pelo desenvolvimento de um penso higiénico de baixo custo, satisfazendo a vertente económica devido à matéria-prima utilizada (a quitina e o amido) e à parceria idealizada com produtores locais de algodão, respondendo igualmente ao critério ambiental na medida em que é biodegradável e, como já mencionado, tem um objectivo social mais do que claro ao pretender mudar a mentalidade de uma sociedade tão fechada nesta temática como é a indiana.

Como também refere, em nome do grupo, Afonso Matos, “a integração de temáticas de responsabilidade social na universidade faz todo o sentido, pois somos nós, os estudantes universitários, quem vamos moldar o futuro e assim contribuir para uma melhoria da sociedade”. E, acrescenta, “a responsabilidade social tem hoje um peso cada vez maior e um papel cada vez mais fundamental nas empresas”. “Se futuros profissionais perceberem, desde logo e nas suas ‘raízes universitárias’ esta importância, teremos uma mudança de atitude nas decisões corporativas, concluindo-se assim que a RS é fulcral em qualquer curso leccionado”.

Tal como os seus colegas premiados, Afonso Matos afirma sentir “um enorme orgulho e motivação com o segundo lugar”que lhes foi atribuído, em particular devido ao reconhecimento de um trabalho que “envolveu grande pesquisa, dedicação e envolvência” e “porque sentimos que com o empenho e ideia certa é possível atingir objectivos”. Conscientes das limitações em termos de orçamentos e localização, não é isso que demove estes alunos do IST. “Havendo possibilidade de ultrapassar essas limitações iniciais e fazendo uma análise económica mais minuciosa, temos a certeza que temos tudo para ter sucesso com o nosso produto”, remata.

  • EasyPlant, o plantador manual de arroz

Também do IST e igualmente alunos de Engenharia e Gestão Industrial é o grupo que arrecadou, em ex aequo, o 3º lugar do Prémio Academia Grace, com um projecto completamente diferente, mas igualmente original e com destino além-fronteiras. No âmbito da cadeira de Gestão Industrial e Ambiente e na qual o tema central para o ano lectivo era o das “inovações frugais”, os alunos escolheram como mercado-alvo as comunidades mais pobres – neste caso a população rural chinesa. Neste sentido, Adriana Ribeiro, Joaquim Marques, Mário Silva e Sofia Bastos acabariam por desenvolver o denominado EasyPlant, um plantador manual de arroz.

3º lugar (em ex aequo) – Instituto Superior Técnico – © GRACE

Como explica a porta-voz do grupo, Adriana Ribeiro, “optámos por entrar no campo dos objectivos da sustentabilidade relacionados com a alimentação e o bem-estar das populações, onde detectámos a urgência de criar métodos mais eficientes de cultivo de arroz, aos quais a população pobre rural pudesse facilmente aceder, dado que os métodos actuais são demasiado exaustivos e lentos, exigindo muito esforço do corpo, principalmente quando praticados pela população mais idosa”. Assim, e depois de identificada a necessidade na comunidade-alvo, em conjunto com o significativo êxodo rural que “deixa nos campos” uma população cada vez mais envelhecida, “a mecanização da produção de arroz mostrou-se ser a chave para resolver este problema, ou seja, substituindo a técnica tradicional manual por uma outra mais rápida e eficiente” e através da qual “o plantador manual de arroz EasyPlant pode contribuir significativamente, aumentando simultaneamente a produtividade e a qualidade de vida destas comunidades”, ilustra a porta-voz do grupo.

A proposta de um mecanismo simples que permite “a colocação dos pés de arroz, um a um, no solo, através de um sistema de pressão permite que, simultaneamente, o agricultor cultive o arroz sem ter uma postura prejudicial à sua saúde [não tem de se curvar] e garante uma maior produtividade por ser um sistema mais rápido”, explica ainda. E também este projecto faz jus aos critérios da responsabilidade social e da sustentabilidade: “a par com a vertente social, na base do desenvolvimento deste projecto estiveram sempre presentes as vertentes económica e ambiental, com a preocupação de criar um produto com reduzido impacto e a baixo preço”.

Para finalizar e depois de assegurar que “o EasyPlant foi um dos projectos que mais nos orgulhámos de fazer enquanto universitários” e que sem criatividade e conhecimentos de engenharia não o teriam conseguido realizar, Adriana Ribeiro está ainda convicta do seguinte: “acreditamos que a nossa ideia pode ter aplicação no nosso mercado-alvo e expandir-se, consoante as necessidades de consumo das diferentes regiões do mundo. E gostaríamos muito que a nossa ideia avançasse e pudéssemos ter apoio para a implementar”. Oxalá.

  • Máquina inteligente de recolha de cápsulas de café usadas

Mafalda Brito, Anna Moskalenko, Inês Cruz e Juliana Gonçalves são alunas do Mestrado em Gestão na Universidade de Aveiro – a entidade recordista de trabalhos a concurso (54) – e acreditam que são oportunidades como esta “que fazem os estudantes crescerem como profissionais, tanto a nível académico como pessoal” e que, adicionalmente, “os prémios recebidos contribuem também para este crescimento, uma vez que nos dão a oportunidade de fazer um estágio de Verão numa das empresas associadas ao GRACE, o que acaba por nos abrir as portas ao mundo empresarial, tendo sempre em mente a responsabilidade social, tornando o nosso percurso académico e profissional mais direccionado para o futuro”. As quatro alunas – tal como todos os vencedores desta edição, sem excepção – sublinharam também o empenho e incentivo por parte dos docentes para a realização dos trabalhos e consequente participação no concurso da Academia Grace, considerando-os “uma motivação para levar o trabalho ainda mais a sério”. De uma forma sumária, o projecto das quatro estudantes incidiu sobre a criação de uma máquina “inteligente” de recolha de cápsulas de café usadas da Nespresso, capaz de contabilizar o seu número e convertendo-o seguidamente em pontos, para a obtenção de vales de desconto por parte do cliente final.

3º lugar (em ex aequo) – Universidade de Aveiro – © GRACE

No âmbito da unidade curricular de Estratégia e Competitividade e tendo em conta “o impacto que as empresas e os seus serviços e produtos têm no mundo, na sociedade e no ambiente – que se quer positivo -, considerámos que uma das empresas que, na nossa opinião, melhor preconiza este objectivo é a Nespresso, tendo seguidamente identificado um segmento de negócios da mesma em que as soluções de reciclagem de cápsulas poderiam ser melhores”, elucida Mafalda Brito. “O segmento refere-se aos clientes que compram cápsulas de café em lojas físicas, tanto de marcas parceiras como nas próprias boutiquesNespresso, o que levou ao desenvolvimento de um projecto que evidencia a necessidade e as características que esta máquina inteligente traria se fosse implementada”.

Como especificam no seu trabalho, “desde 2003 que a marca aposta na sustentabilidade do seu produto através de algumas campanhas e programas, sendo que actualmente essa aposta tem sido feita em relação à reciclagem de cápsulas, cuja percentagem era, em 2016, em Portugal, entre 10% e 15%”.

A estratégia da marca é duplicar esse valor até 2020, feito que só será possível caso os consumidores estejam motivados e consciencializados para tal. Apesar da reciclagem de cápsulas de café não ser uma ideia propriamente original, esta “máquina inteligente” ainda não existe. Os principais motivos que levaram à escolha deste projecto prendem-se essencialmente com o facto de as suas autoras terem pensado em funcionalidades adicionais que não só motivariam os clientes a serem mais ambientalmente responsáveis – com a “troca” de cápsulas por pontos acumulados que se traduziriam em descontos – como ainda a possibilidade, extremamente criativa, de a máquina, nos momentos de inactividade, poder dar uma previsão do fim/objectivo das cápsulas recicladas, como forma de publicidade ao programa de responsabilidade social: “se introduziu 10 cápsulas, estará a contribuir com x gramas de adubo para os arrozais no Alentejo, cujo arroz segue para o Banco Alimentar”. Sem dúvida, uma excelente ideia.

Apresentados os trabalhos premiados, uma palavra final para todos os professores envolvidos na realização destes projectos e unânime por parte de todos os vencedores: sem o seu apoio, entusiasmo e impulso, provavelmente nenhum dos trabalhos teria visto a luz do dia. Uma boa notícia também para a urgência de pontes mais estáveis e eficazes entre academia e meio empresarial.

Editora Executiva